sexta-feira, 11 de abril de 2008

Texto Introdutório

A exposição parte dos conceitos de escala e de fragmento, como instrumentos utilizados em construções que permitem processar o mundo de determinadas maneiras, pelo que foram reunidas obras de jovens artistas que abordam estas questões de uma forma constante no seu trabalho.
Entenda-se fragmento como parte retirada de um todo, que através do processo de produção do objecto artístico, se reconfigura num novo todo. Estas reconfigurações são operadas em escalas diferentes: do infinitamente grande que é reduzido a uma dimensão manipulável, como nos trabalhos de Inês Rebelo e Filipe Romão, ao quase invisível que ganha uma nova importância através da ampliação e isolamento nas fotografias de Daniel Pinheiro. Isabel Brison, Isabel Simões e Nuno Sousa devolvem-nos imagens que têm como referência o espaço e a escala humana. Com esta selecção de trabalhos pretende-se colocar em confronto diversas abordagens aos problemas da representação e à sua relação com a percepção
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